terça-feira, 21 de setembro de 2010

Poema

Os poemas continuam lindos não importando o tempo que passe, no Brasil e no mundo existem poetas clássicos e os modernos com temas de amor amizade saudade etc. Vamos agora entender algumas coisas sobre poesia.
  O conceito de poesia varia de acordo com a época, o momento literário e também de escritor para.
_ Mallarmé("suprema força de beleza") Edgar Allan Poe ("criação rítmica da beleza).
_Poema- género textual que se constrói não apenas com idéias sentimentos, mas também por meio de emprego do verso e de seus recursos musicais e de palavras com
 sentido figurado, conotativo. Para isso podemos designar o verso e a estrofe.
Verso: secessão de sílabas ou fonemas que formam uma unidade rítmica e melódica. Corresponde a uma linha do poema.
Estrofe ou estância  agrupamento de versos. O número de versos agupados em cada estrofe pode variar.
Déstico= dois versos;
Terceto= três versos;
Quadra ou quarteto= quatro versos;
Quintilha= cinco versos;
Setima ou septilha= sete versos;
Oitava`= oito versos;
Nona= nove versos;
Décima= dez versos
__ O verso cuja métrica se repete é chamado verso regular.
Verso livre  aquele que não obedece a uma regularidade métrica
Ritmo alternância de silabas acentuadas e não acentuadas
rima é um recurso musical baseado na semelhança sonora das palavras no final dos versos (rima externa)  as vezes, no interior dos versos (rima interna).
Versos-bracos  versos que não apresentam rimas entre si
Aliteração é a repetição constante de um mesmo fonema consonatal
Assonância  é a repetição de  um mesmo fonema vocálico.
Paronomária é a aproximação  de palavras de um texto pela sua semelhança na forma ou som.
Paralelismo  é a repetição de palavras ou estruturas sintaticas maiores que se correspondem quanto ao sentido.

sábado, 11 de setembro de 2010

Humanismo


O humanismo é um termo relativo ao renascimento, movimento surgido na Europa, mais precisamente na Italia, que colocava o homem como centro de todas as coisas existentes no universo. Nesse periodo, compreendido entre a transitoriedade da baixa idade media e inicio da moderna(séculos XIV a XVI), os avanços científicos começavam a tomar espaço no meio cultural.

A tecnologia começava a se aflorar nos campos da matemática, física e medicina. Nomes como Galileu, Paracelso , Gutenberg, dentre outros, começavam a se despontar em razão das descobertas feitas por eles.
Galileu Galilei comprova a teoria heliocêntrica que dizia ser o sol o centro do sistema planetário, defendida anteriormente por Nicolau Copirnico, além de ter construído um telescópio ainda melhor que os inventados anteriormente. Paracelso explora as drogas medicinais e seu uso, enquanto Gutenberg descobre um novo meio de reproduzir livros.
     Além disso, a filosofia se desponta como uma atividade intelectual renovada no interesse pelos autores da antiguidade clássica: Aristóteles, Virgilio, Acero e Horácio. Por este resgate da Idade Media, este período também é chamado de classicismo.
    A burguesia e a nobreza, classes sociais que desapontam no final da Idade Media, passam a dividir o poderio com a igreja.
    É neste contexto cultural que a visão antropocêntrica se instala e influencia todo campo cultural: literatura, musica, escultura e artes plásticas.
    Na literatura, desponta-se Dante Alighieri(divina comedia) Petrarca(cancioneiro) Bocaccio(decameron) Homero(ilíada e odisséia) Virgilio(Eneida) Miguel de Cervantes(Dom Quixote de La mancha) e Willian shekespere com suas varias peças teatrais(Romeu e Julieta, Sonho de uma noite de varão, hamilet, rei lear etc.)
    Podemos dominar humanismo como idéia surgida no renascimento que coloca o homem como o centro de interesse e portanto, em torno do qual acontece.
    O humanismo caracteriza-se por uma nova visão do homem em relação a deus e, em relação a si mesmo. Essa nova visão decorre diante da nova realidade social e econômica vivida na época.
    A pirâmide social da era medieval, já não existe mais(essa pirâmide era formada pelos nobres/clero/povo), graças ao surgimento de uma nova classe social: A burguesia, cujo nome se origina da palavra burgos que quer dizer cidade.
     O surgimento das cidades deve-se ao incremento do comércio que era a base de sustentação dessa nova classe social. As cidades por sua vez, oferecem uma nova opção de vida para os camponeses que abandonam o campo. Esse fato iniciou o afrouxamento do regime feudal de servidão. Nessa época também tem início as grandes navegações,que levam as pessoas a valorizar crescentemente as conquistas humanas. Esses fatores combinados levam a um processo que atinge seu ponto máximo no renascimento.
     Como conseqüência dessa nova realidade social, o teocentrismo pregado e defendido durante tantos anos pelas classes anteriores, passa a dar lugar para o antropocentrismo, nova visão onde o homem se coloca como sendo o centro do universo.
      Na cultura, esse processo de mudanças também tem efeitos culturais pois o homem passa a se encarar como ser humano, e não mais como a imagem de Deus.
     Todas as artes passam a expressar novas partículas que aparecem com essa nova visão, as pinturas os poemas e as musicas da época por exemplo, tornam-se mais humanas passam a retratar mais o ser humano em sua formação.
     Essa nova concepção,não significa que a religião estava acabando mas, apenas que agora os artistas, passavam a embutir o lado humano derivado desse novo regime social.
    As obras dessa época, vão refletir em sua formação esse momento de transição de uma mentalidade para outra, ou seja, a passagem de uma visão teocêntrica para uma visão antropocêntrica do mundo.
    Portanto o humanismo é considerado como um período de transição. A prosa, a poesia e principalmente o teatro produzidos nesse período refletem essa transição.
   A poesia do período humanista compreende a chamada poesia palaciana, documentada através de uma coletânea feita por Garcia de Resende e publicada em 1516. Com o nome de Cancioneiro Geral. A leitura dessa coletânea mergulha-nos em plena vida palaciana. A corte ainda concentrada em torno do rei buscava novas formas de diversão e passatempo. A maioria das composições do cancioneiro Geral destinava-se aos serões do poço, onde se recitava, disputavam concursos poéticos, ouviam músicas, galanteavam, jogavam,realizavam pequenos espetáculos de alegorias ou de parodias. Tudo isso feito pelos nobres, tendia a apurar-se, os vestiários, os gestos, os penteados e a linguagem mantendo forte influência da corte. Nessa época a poesia, enfim, pode ter sua autonomia e separar-se da musica, ou seja, ate então todas as poesias eram feitas para serem musicadas, e a partir desse momento as poesias puderam ser apenas declamadas, sem acompanhamento usando apenas a voz do poeta.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Figuras de Pensamento

  • Antítese consiste em realçar uma idéia pela aproximação de palavras de sentidos opostos.
        Ex: " morte! tu viverás nas estradas que abistes!
  • Hipérbole ocorre a hipérbole quando, para realçar uma idéia, exageramos na sua representação.
           Ex: Está muito calor. Os jogadores estão morrendo de sede no campo.
  • Apóstrofe consiste na interrupção do para se chamar a atenção de alguém ou de coisas personificadas. Sintaticamente, a apóstofe corresponde ao vocativo.
           Ex: "Tende piedade, senhor, de todas as mulheres
                   Que ninguém mais merece tanto amor e amizade".
  • Prosopopeia (ou personificação)  consiste em atribuir características humansa ou em dar vida e ação a seres inanimados ou irracionais.
           Ex: As ondas do mar gemem na praia deserta.
  • Graduação ocorre a graduação quando organizamos uma sequência de palavras ou frases que exprimem a intensificação progressiva de uma idéia.
           Ex:" Eu era pobre. Era subalterno. Era nada.
  • Eufemismo ocorre o eufemismo quando, no lugar das palavras propirias, empregamos outras com finalidade de atenuar ou evitar a expressão direta de uma idéia desagradavel ou grosseira.
          Ex:Depois de muito sofrimento, ele entregou a alma a Deus.
  • Ironia é o emprego de palavras que, na frase, tem o sentido oposto ao que querem dizer. A ironia é geralmente usada com sentido sarcástico.
            Ex: Quem foi o inteligente que usou o computador e apagou o que estava gravado?

Trovadorismo


Embora Portugal tivesse conhecido, na primeira época medieval, manifestações literarias na prosa e no teatro, foi a poesia que alcançou grande popularidade, tanto entre os nobres das cortes quando entes as pessoas comuns do povo.
Uma das razões dessa predominância foi o fato de escrita ser pouco difundida na época, o que favorecia a difusão da poesia, que era memorizada e trasmitida oralmente. Os poemas eram sempre cantados e acompanhados de instrumentos musicais e de dança, poe esse motivo, foram denominados cantigas. Os autores dessas cantigas erm trovadores (pessoas que faziam trovas e rimas), originando o nome trovadorismo. Esses poetas geralmente pertenciam á nobreza ou ao clero, além da letra, criavam também as posições que executavam para o soléto publico das cortes. Entre aschamadas populares, quem cantava e executava as canções, mais não as criava eram os jograis.
              As cantigas chegaram até nos por meio dos cancioneiros, coletâneas (reuniões) de poemas de vários tipos, produzidos por muitos autores. Os cancioneiros mais importantes são o cancioneiro da Ajuda, compilado provavelmente no século XII; o cancioneiro  da Vaticana, provavelmente no século XV; e o cancioneiro da Biblioteca Nacional ou cancioneiro Colocci-Brancutti, compilado provavelmente no século XV. A cantiga mais antiga de que se tem registro é a cantiga da Ribeirinha em 1189 ou 1198.
              As cantigas foram cultivadas tanto no gênero lírico quanto no satérico. Dependendo de algumas características que apresentam-como o eu lírico, o assunto, a estrutura, a linguagem, etc-, elas podem ser organizadas em 4 tipos. No gênero lírico: cantigas de amigo e cantigas de amor; no gênero satírico: cantigas de escárnio e cantigas de mal dizer.
                                       
                                            Cantigas de amigo e cantigas de amor 

         Ambos os tipos foram cultivados nas cortes portuguesas por trovadores que eram, em geral, nobres do sexo masculino. contudo apresentavam certas diferenças de forma e conteúdo.
          As cantigas de amigo têm raizes nas tradições da propia Península Libérica em suas festas rurais e populares, em sua musica e dança, nas quais abundavam vestígios da cultura árabe. Apresentam normalmente ambientação  rural, linguagem e estrutura simples; seu tema mais frequente é o lamento da moça cujo namorado partiu para a guerra cotra os árabes.
           As cantigas de amor tem raizes na poesia provençal,(região do sul da França), nos ambientes finos e aristocráticos das cortes francesas, portanto, prendem-se a certas convenções de linguagem e de sentimentos.
            Nessa cantiga, o eu lírico é um homem que pergunta á mulher amada porque ela não corresponde  a seus sentimentos.
                                           
                                               Cantigas de escárnio

São cantigas de caráter satérico em que o ataque se processa, por intermédio da ironia e do sarcasmo. Criticava pessoas, costumes e a contcimentos, sem revelar o nome da pessoa ou pessoas visadas.
                                        
                                             Cantigas de mal dizer

São cantigas de caráter satérico, em que o ataque se processa diretamente. Criticava pessoas, costumes ou acontecimentos, citando o nome da pessoa ou pessoas visadas.

Dicas de escritores e livros da literatura brasileira

Rachel de Queiroz "livros o quinze; cenas brasileiras..."
Machado de Assis "livros dom casmurro; Helena..."
José de Alencar "livros lucíola; a viuvinha..."
Lima barreto "livros claro dos anjos; o cemitério dos vivos..."
Guimarães Rosa "livros noites do sertão; magma..."
Jorge Amado "livros cacau; mar morto..."
Graciliano Ramos "livros são bernardo; cartas á Heloísa..."
Clarice Lispector "livros a hora da estrela; correio feminino..."
Luis Fernando Verissimo "livros o popular; a grande mulher nua..."
Érico veríssimo "livros o prissioneiro; saga..."